Mudanças no vento dificultaram combate às chamas nesta segunda (1º).
Fogo já dura sete dias e já atingiu mais de 4 mil hectares de área.
O incêndio que atinge a Estação Ecológica do Taim, no Sul do Rio Grande do Sul, ainda não foi controlado, segundo os responsáveis pela reserva. As constantes mudanças no vento dificultaram o combate às chamas nesta segunda-feira (1ª), e agora o fogo atinge a área onde estão concentrados o maior número de animais.
A preocupação dos ambientalistas é que o fogo continua avançando. Ele iniciou em uma região de banhado na terça-feira (26), se espalhou já contornou um arroio conhecido como Canal de Sarita. Pelo menos 4 mil dos 32 mil hectares da reserva já foram queimados pelo incêndio.
“A gente não pode desistir, tem que ter fé e rezar para que chova”, diz o brigadista Maicon da Silva, que trabalha no combate às chamas no Taim.
Após os avanços nos trabalhos no domingo (31), a equipe que trabalha no incêndio acreditavam que o fogo poderia ser totalmente extinto nesta segunda-feira (1º), no sétimo dia de trabalho.
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O terceiro avião enviado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela reserva, reforçou o combate ao fogo. As três aeronaves realizaram 70 voos nesta segunda-feira. Em cada um foram despejados 7 mil litros de água.
Os três aviões vão seguir mobilizados até o controle das chamas. O coordenador-geral de Proteção do ICMBio explicou que as aeronaves chegaram dentro do prazo previsto, de até três dias, e que a demora se deu por problemas logísticos, já que os aviões vieram da Bahia e não encontraram pista adequada próxima à estação.
“O instituto, em 2010, fez uma licitação e selecionou quatro bases no país. Uma das bases, que era a que ficava no Sul, em Foz do Iguaçu, ela deu deserta, quer dizer, nenhuma empresa concorreu”, explicou Paulo Carneiro, coordenador-geral de Proteção do ICMBio.
Por terra, 13 homens trabalham no controle das chamas. Um helicóptero cedido pelo governo do Rio Grande do Sul ajuda no transporte dos brigadistas até as áreas mais distantes, além de servir para outras operações logísticas.
"Enquanto não acabar com o fogo, vai ser isso aí: acordar quatro, cinco horas da manhã e, enquanto tiver a luz do dia, a gente correndo”, diz o técnico ambiental Elton Paiva Gomes.
A reserva do Taim, entre os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, tem 32 mil hectares e é considerada uma das mais importantes reservas do Brasil. O maior incêndio na estação aconteceu em 2008, quando 5 mil hectares foram atingidos.
Fonte - Informações : Do G1 RS
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