Tufão nas Filipinas- Mais de 100 pessoas morreram na cidade de Tacloban, a capital da província de Leyte, no centro das Filipinas, após a passagem do supertufão "Haiyan" pelo arquipélago, informou neste sábado (9), a Autoridade de Aviação Civil do país.
Um avião que sobrevoou Tacloban avistou corpos nas ruas, disse o capitão John Andrews, vice-diretor-geral da Autoridade de Aviação das Filipinas.
O diretor do aeroporto de Tacloban informou ao escritório central em Manila que mais de "100 corpos estão pelas ruas da cidade e centenas de pessoas estão feridas", disse à imprensa local Andrews.
Partes de Tacloban, que tem uma população de 2 milhões de habitantes, estão em ruínas depois que a tormenta arrasou a cidade durante a manhã de sexta-feira (8), quando o ciclone atingiu sua potência máxima, destruindo todos os sistemas de comunicação do município.
Supertufão arrasou várias partes do país. (Foto: Noel Celis / AFP Photo)
O Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres informou, em seu último relatório oficial, que 800 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e buscar refúgio nos abrigos disponibilizados pelo governo.
Reynaldo Balido, porta-voz do órgão governamental, disse que espera que o número de vítimas aumente nas próximas horas, depois que receber os relatórios das áreas devastadas.
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Tufões, como o Haiyan, podem ter velocidades superiores a 251 km/h
Haiyan, batizado como Yolanda pelas autoridades locais, é o tufão mais potente deste ano no mundo. O fenômeno castigou as Filipinas com ventos sustentados de 235 km/h e rajadas de até 315 km/h. "Quase nenhuma casa ficou de pé nas regiões mais afetadas", afirmou Balido.
Antes da chegada deste último tufão às Filipinas, o 24º do ano, os meteorologistas tinham advertido que ele poderia ser mais devastador que o tufão "Bopha", que deixou cerca de mil mortos em 2012.
Após arrasar o centro e o sul das Filipinas, Haiyan se encontra no Mar do Sul da China e segue rumo ao Vietnã, podendo atingir o Laos, e o Sul da China, que já se preparam para enfrentar a tormenta.
A força dos ventos converte Haiyan, de categoria 5, a mais alta, num dos ciclones mais violentos do mundo e que poderia ser o mais potente a tocar em terra em toda a história, segundo Masters.
População afetada
O governo informou que cerca de 125 mil pessoas de 22 províncias foram alojadas em 109 centros de emergência.
Segundo o último balanço das autoridades, 800 mil pessoas foram afetadas no centro do país, onde as tempestades que acompanham o fenômeno causaram cortes elétricos, cancelamento de voos, fechamento dos aeroportos e, inclusive, a suspensão das aulas em inúmeros colégios.
O supertufão Haiyan atingiu o solo das Filipinas na madrugada desta sexta - hora local. A tempestade começou a atingir o continente entre as ilhas centrais filipinas de Samar e Leyte, informou o serviço meteorológico do estado.
Casa é engolida por tempestade nesta sexta-feira (8) durante a passagem do supertufão Haiday pela cidade de Legazpi, ao sul de Manila, nas Filipinas (Foto: Nelson Salting/AP)
Tufão Haiyan atinge Filipinas com rajadas de 275 km/h
(Foto: AP Photo/Chester Baldicantos)
A tempestade é tão grande em diâmetro que as nuvens afetaram dois terços do pais e se estendem por 1.850 km, informou a CNN.
A Philippine Airlines, a Cebu Pacific e outras companhias aérea anunciaram a suspensão de centenas de voos, em sua maioria domésticos, mas também de alguns internacionais.
Autoridades das Filipinas já haviam interrompido os transportes em mar e ar na quinta-feira (7), e pediram às embarcações pesqueiras para retornar aos portos devido à proximidade do supertufão.
O presidente filipino, Benigno Aquino, também apelou aos cidadãos para que deixassem as zonas de risco.
A tempestade é tão grande em diâmetro que as nuvens afetaram dois terços do pais e se estendem por 1.850 km, informou a CNN.
A Philippine Airlines, a Cebu Pacific e outras companhias aérea anunciaram a suspensão de centenas de voos, em sua maioria domésticos, mas também de alguns internacionais.
Autoridades das Filipinas já haviam interrompido os transportes em mar e ar na quinta-feira (7), e pediram às embarcações pesqueiras para retornar aos portos devido à proximidade do supertufão.
O presidente filipino, Benigno Aquino, também apelou aos cidadãos para que deixassem as zonas de risco.
Destroçoes flutuam em uma estrada coberta pela inundação provocada pelo
supertufão Haiyan, na cidade de Tacloban, nas Filipinas, neta sexta-feira (8). (Foto: Reuters)
Milhares de moradores foram retirados do litoral, margens de rios e encostas das montanhas para locais seguros, enquanto veículos militares de transporte estão de prontidão.
Milhares de moradores foram retirados do litoral, margens de rios e encostas das montanhas para locais seguros, enquanto veículos militares de transporte estão de prontidão.
Moradores da cidade de Legazpi, na província de Albay, ao sul de Manila, são evacuados nesta quinta-feira (7) (Foto: Carisma Z. Sayat/ AFP)
Guarda Costeira das Filipinas verifica barcos para ajudar na passagem do tufão Haiyan pelo país (Foto: Bullit Marquez/ AP)
Imagem de satélite do tufão se aproximando das ilhas das Filipinas (Foto: AP)
Informações G1
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Dale Carnegie