Em reunião promovida pela FEHOSPE e SINDHOSPE, socialista apresentou suas propostas para a Saúde
Paulo Câmara ressaltou a participação cada vez menor do Governo Federal na Saúde. Ele lembrou que, em 1988, a União entrava com 85% dos recursos públicos destinados ao setor. Hoje, investe apenas 44,6%. Foram aprovadas regras de percentuais mínimos de aplicação para estados (12%) e municípios (15%), mas não há obrigação para o Executivo Federal. Coube ao Estado, avaliou, assumir o trabalho de melhorar o setor. "Nas andanças que estamos fazendo para ouvir a população é fácil identificar que a Saúde é uma das áreas onde o Estado mais avançou nos últimos anos. Fizemos ações estruturais com os três hospitais metropolitanos, trouxemos as UPAs e ampliamos a capacidade de atendimento da rede dobrando o número de leitos. Também ampliamos a parceria com os municípios, com ocofinanciamento", pontuou.
Apesar dos avanços, ponderou o pré-candidato, ainda há muito o que avançar. Ele falou sobre as suas diretrizes para a Saúde, especialmente no reforço às unidades de alta e média complexidades, na integração em rede das informações sobre pacientes e prontuários e a melhoria do serviço prestado à população. "Vamos empoderar as entidadesfilantrópicas para que possam manter e ampliar o seu trabalho. Vamos levar as propostas do setor e estudar a melhor maneira de incluí-las em nosso Programa de Governo. Desde já, assumimos um compromisso, que é o décimo terceiro repasse anual para as pequenas e médias entidades. Saibam que continuarão tendo no governador um parceiro", afirmou o socialista, acompanhado no evento de seus companheiros de chapa, Raul Henry (PMDB), que disputa a vice, e Fernando Bezerra Coelho (PSB), candidato ao Senado.
Gil Brasileiro, presidente da FEHOSPE e diretor do Hospital Tricentenário, salientou a necessidade de mais apoio do Governo Estadual às entidades. "Nunca tivemos tanto investimento como nesses últimos dois mandatos. Muitos hospitais que estavam à beira da falência hoje estão equilibrados graças à atuação do Governo Estadual. Apesar disso, a situação ainda é difícil. Pedimos o apoio da gestão e também a intervenção junto à União para combater osubfinanciamento que temos hoje", pediu o dirigente.
Para Mardônio Quintas, que preside o SINDHOSPE, a bandeira do subfinanciamento crônico da Saúde deve ser empunhada por toda a sociedade. "Os setores privados e Filantrópicos estão hoje no mesmo barco, os problemas são os mesmos. Mas ficamos muito à vontade para promover essa reunião, hoje, com homens públicos sérios e comprometidos com a história e a valorização da Saúde no Estado", elogiou o dirigente.
Crédito: Aluísio Moreira
Assessoria de Imprensa do PSB
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